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Hospital Covid-19: Aonde está o dinheiro dos funcionários em meio ao pico da pandemia

segunda-feira, 15 de março de 2021

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Funcionários do Hospital da Covid-19, em Eunápolis, voltaram a reclamar do atraso salarial. A situação ocorre em meio à proximidade de um colapso no sistema de saúde da região. Segundo a dirigente do Sindicato dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e Auxiliares, Rosângela Queiroz, o pagamento referente ao mês de fevereiro deveria ser efetuado até o dia 05 de março. No entanto, até esta sexta (12/03), os profissionais permaneciam sem receber.

O atraso salarial atinge enfermeiros e técnicos em enfermagem que atuam na unidade de saúde. Não há informação se os médicos também estão sem receber.

Essa é a segunda vez, apenas neste ano, que a categoria denuncia o atraso salarial. No dia 18 de fevereiro, os profissionais também reclamaram da falta de pagamento. “Após a veiculação da notícia no RADAR 64, recebemos nossos salários dois dias depois. No entanto, essa situação de atraso salarial é constante”, esclareceu a dirigente.

“Trabalhamos na linha de frente de combate à Covid em Eunápolis e nosso salário atrasa todo mês. Estamos esgotados com essa situação”, desabafou uma enfermeira, que preferiu não de identificar.

A reportagem do RADAR 64 entrou em contato com a Fundação Gonçalves e Sampaio (FGS), responsável por administrar a unidade, que informou que o município ainda não fez o repasse do dinheiro, que já foi depositado pelo Governo do Estado.
Também foi contatada a secretária municipal de Saúde, Anara Sartório, para esclarecer a situação, mas nossas mensagens e ligações não foram atendidas.

HOSPITAL DA COVID-19

O Hospital da Covid-19, localizado no centro de Eunápolis, entrou em funcionamento no dia 13 de julho, disponibilizando 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva e 20 leitos clínicos para os pacientes contaminados pelo novo coronavírus. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado na quinta-feira (11), 90% dos leitos de UTI e 35% dos leitos clínicos na rede pública estavam ocupados. Na rede privada a ocupação era de 100% dos leitos de UTI e 100% nos leitos clínicos.


Fonte: Radar64

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