BUERAREMA: EX-PREFEITO DE JUSSARI DEBOCHA DE EMPREGOS E DEFENDE ENVOLVIDOS EM ESCÂNDALO DE FAKE NEWS; CIDADE REAGE COM GRANDE MANIFESTAÇÃO

 


Após declarações polêmicas do ex-prefeito de Jussari, Antônio Valete, que minimizou a importância dos empregos gerados em Buerarema — inclusive pelo setor privado — a cidade se mobiliza para uma grande manifestação em defesa da economia e da permanência dos postos de trabalho.


O ato será organizado pelo Sindicato da Categoria das Empresas Privadas, com o apoio de autoridades políticas locais e da sociedade civil organizada. Empresas, sindicatos, lideranças e trabalhadores estarão lado a lado para reafirmar que Buerarema não aceitará ataques ao setor produtivo nem desrespeito aos seus trabalhadores.


DEFESA DE ACUSADOS E EVASÃO SOBRE DENÚNCIAS GRAVES


Valete entrou publicamente na defesa de Erlon Botelho e de outros dois acusados de disseminar fake news em Buerarema. Segundo denúncias, essas publicações falsas geraram medo e insegurança entre trabalhadores de duas empresas locais, responsáveis pelo sustento de mais de mil famílias e por grande parte da movimentação econômica do município.


A fala do ex-prefeito, no entanto, não foi acompanhada de provas documentais — diferentemente das reportagens publicadas pela nossa equipe, que contam com anexos e evidências formais sobre crimes atribuídos aos acusados. Entre elas, estão a existência de institutos fraudulentos, sem documentação regular, que receberam recursos federais e usam como “sede” um abrigo de idosos.


AS 258 PÁGINAS DE CONVERSAS VAZADAS


Em contraste com a negação de DALL·E — que afirmou não ter conhecimento de nenhuma conversa vazada — nossa investigação obteve 258 páginas de diálogos atribuídos aos três acusados.


O conteúdo revela mensagens com xingamentos, ameaças, ataques à honra de famílias, difamações contra servidores públicos e delegação de imagens de cidadãos de bem da cidade de Guararema. Todo o material foi registrado, documentado e faz parte do acervo de provas reunidas contra o grupo.


CONTRATOS SOB SUSPEITA


Enquanto presidente do CIMA (Consórcio Intermunicipal da Mata Atlântica), Valete firmou contrato com o Instituto Chocolate, de propriedade de Erlon Botelho e presidido por sua esposa. O acordo previa a organização de eventos e feiras, apesar de a entidade não ter, em seu CNPJ, a qualificação técnica ou registros para atuar nessa área — um claro desvio de finalidade.


Durante seus mandatos em Jussari, a prefeitura também manteve contrato de R$ 54.600,00 com o Instituto Chocolate, com pagamentos mensais superiores a R$ 4 mil. Até hoje, não há registro de qualquer serviço ou projeto efetivamente realizado pelo instituto no município.


FUNCIONÁRIA FANTASMA


Outro ponto ignorado por Valete é que a esposa de Erlon Botelho constava como servidora da Prefeitura de Jussari, recebendo mais de R$ 2 mil mensais sem ter trabalhado um único dia. Documentos comprovam a situação, caracterizando caso típico de funcionária fantasma.


HISTÓRICO CRIMINAL OMITIDO


As fichas policiais de todos os envolvidos — publicadas por nossa reportagem — revelam que eles respondem a processos judiciais e possuem registros criminais. Essa informação relevante foi totalmente ignorada pelo ex-prefeito.


MENOSPREZO AO SETOR PRIVADO


Em suas falas, Valete afirmou que a quantidade de empregos em Buerarema “quem gera é a prefeitura” e que não ouviu falar que ela iria fechar, desconsiderando o peso econômico das empresas locais, que pagam salários em dia e mantêm o comércio ativo. Mesmo que fossem apenas 100 famílias empregadas, já representaria um impacto relevante — algo que o ex-prefeito tratou com descaso.


CASO NA JUSTIÇA OMITIDO


Valete citou denúncia contra uma empresa local durante as eleições, mas omitiu que o processo foi arquivado por falta de provas, resultando em vitória judicial para a empresa acusada.


PERGUNTAS SEM RESPOSTA


Por que aceitou, como presidente do CIMA, contrato com o Instituto Chocolate sem a documentação necessária?


Qual foi o serviço prestado à Prefeitura de Jussari para justificar mais de R$ 54 mil pagos?


Por que manteve na folha de pagamento uma funcionária que não trabalhava?


Por que não reconhece que a denúncia contra a empresa foi considerada improcedente?


Por que ignora o histórico criminal dos acusados que defende?


Por que minimiza a importância dos empregos gerados pelo setor privado?


E como explica o conteúdo das 258 páginas de conversas vazadas?


RECONHECIMENTO E SUSPEITAS


Embora seja reconhecido por obras e melhorias durante sua gestão, os fatos e documentos levantados indicam que Valete pode ter compactuado com irregularidades envolvendo Erlon Botelho:


contratação do Instituto Chocolate sem comprovação de serviço;


manutenção de funcionária fantasma;


contrato com desvio de finalidade no CIMA;


silêncio sobre provas robustas de ataques virtuais e fake news.


Essas suspeitas precisam ser esclarecidas — e, agora, a resposta da população virá nas ruas com a grande manifestação em defesa dos empregos e do desenvolvimento de Buerarema.

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