Na última segunda-feira, (05), o prefeito de Itapebi, Isan Botelho, expressou sua indignação em relação à interdição da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, localizada na BR-101. Esta decisão, motivada por riscos estruturais, revela um descaso alarmante por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e suas consequências diretas para a população local.
A situação se agravou nesta quarta-feira (07), quando o ex-prefeito Peba, atual secretário municipal, gravou um vídeo direcionado ao governador Jerônimo, criticando a ineficiência do DNIT. Embora o órgão alegasse que a interdição era necessária para uma inspeção, o registro do ex-prefeito não mostrou ninguém trabalhando no local isolado, levantando dúvidas sobre a veracidade das justificativas apresentadas.
A interdição da ponte transcende a questão meramente estrutural; trata-se de um golpe direto na vida cotidiana dos moradores de Itapebi. O prefeito enfatizou as dificuldades que essa situação trará, especialmente para os estudantes do distrito de Ventania, Caiubi e áreas vizinhas, que dependem da ponte para acessar as escolas na sede do município. Além disso, a interrupção no tráfego compromete o acesso a serviços de saúde essenciais, criando um cenário preocupante quanto à logística de atendimento aos cidadãos.
Embora haja um reconhecimento da urgência em reparos ou até mesmo na construção de uma nova ponte, Botelho não hesitou em criticar o planejamento deficitário do DNIT. A falta de comunicação efetiva por parte do órgão federal agrava ainda mais a situação, visto que a prefeitura tentou, sem sucesso, estabelecer um diálogo que buscasse soluções rápidas para mitigar os transtornos gerados pela interdição.
A frustração da comunidade de Itapebi é palpável nas palavras do prefeito, que clama por ação e responsabilidade do DNIT diante de um problema sério e que requer atenção imediata. A expectativa agora gira em torno da apresentação de soluções urgentes pelo órgão, visando restabelecer a ligação entre os distritos e atenuar os impactos negativos que a interdição da ponte impõe à vida dos cidadãos.
Fonte: BahiaSulNews
