O pré-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), reforçou o compromisso de realizar um combate implacável à criminalidade que, durante as gestões do PT, ganhou solo fértil para se instalar na Bahia. “Quero que o bandido parta a mil da Bahia porque sabe que aqui não vai se criar. É isso que vai acontecer quando nós chegarmos ao Governo do Estado”, disse João Roma, nesta quarta-feira (20), em entrevista à Rádio Diamantina, de Itaberaba.
O ex-ministro da Cidadania disse que o Governo do Estado tem sido omisso e não dá respaldo para uma ação mais forte das forças policiais contra o crime organizado. “Aí o governador Rui Costa diz que a culpa pelo aumento da violência é do presidente Jair Bolsonaro por conta da política que permite ao cidadão de bem se armar”, criticou o pré-candidato a governador pelo PL.
“O homem de bem tem o direito legítimo de se defender e defender sua família. Inclusive, sobre essa questão de violência, com todo esse aumento de arma de fogo nas mãos dos cidadãos de bem, no Brasil inteiro diminuiu o número de crimes. Por que somente na Bahia que está aumentando?”, questionou João Roma.
Em entrevista à Rádio Jaraguar, de Jacobina, Roma disse que é preciso mudar a concepção da atenção à saúde ofertada aos cidadãos baianos. O pré-candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro diz que o problema da saúde na Bahia vai muito além dos gargalos postos no sistema de regulação. Segundo o deputado federal é preciso investir nas condições de trabalho das equipes médicas.
“Parece que o governador acha que a saúde chega com parede de hospital. Ele pega e fica inaugurando dez vezes uma policlínica, mas não é com parede que se faz saúde, mas com o profissional de saúde. Hoje os médicos na Bahia passam quatro meses sem receber salário ou são obrigados a emitir nota fiscal”, diz João Roma, que pontua que, assim, esses profissionais perdem direitos trabalhistas e não têm o menor suporte para desenvolver todas as atividades para prestar um bom atendimento aos pacientes.
O pré-candidato também foi perguntado sobre os motivos para o rompimento com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, a quem reforçou as críticas de que, apesar de ter saído da prefeitura, continua utilizando da estrutura de governo para atender a interesses pessoais. Ele apontou que é o mesmo modo de fazer política de outro grupo adversário liderado pelo governador Rui Costa, que tem como pré-candidato o ex-secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues (PT), que deixou como legado aos baianos o pior ensino médio do Brasil.
“Quando surgiu a oportunidade para que eu fosse ministro da Cidadania, ele [ACM Neto] não ficou feliz com o meu sucesso”, disse Roma, que também desmentiu informações falsas que circulam pelo interior do estado de que ACM Neto seria candidato de Jair Bolsonaro. “Ele entrou na justiça para dizer que não quer nada com Jair Bolsonaro”, rememorou Roma.
O ex-ministro da Cidadania disse que a Bahia não pode trocar seis por meia dúzia nas eleições de outubro e lembrou que o PT, partido de Jerônimo Rodrigues, não entregou sequer um quilômetro de duplicação em BRs na Bahia enquanto esteve à frente da Presidência da República com os ex-presidente Lula e Dilma Rousseff. “Temos que colocar a Bahia de mãos dadas com o Brasil”, disse o pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro.
João Roma lembrou da convenção em que serão confirmadas a candidatura dele a governador da Bahia e da Doutora Raíssa Soares (PL) a senadora, na sexta-feira (22), a partir das 8h22, na Avenida Juracy Magalhães Jr., 1338, pouco antes do Mercado do Rio Vermelho (Ceasinha), em Salvador. Durante a convenção, será também anunciado o candidato a vice-governador na chapa e mais 40 candidaturas a deputado estadual e 30 a deputado federal serão homologadas.
Fonte: Politica Sul da Bahia